Arguments
Acidificação do oceano: o gêmeo malvado do aquecimento global
O que a ciência diz...
A acidificação dos oceanos ameaça a cadeia alimentar marítima como um todo.
A acidificação dos oceanos não é séria
'Nossas emissões inofensivas de quantidades insignificantes de dióxido de carbono não podem acidificar os oceanos. Artigo após artigo publicado na literatura científica deixa isso bem claro. Idso cita cerca de 150 fontes científicas, a maioria com evidências concretas, por medições ou experimentos, que não há base para imaginar que possamos acidificar os oceanos o suficiente a ponto de poder ser medido mesmo pelos instrumentos mais sensíveis.' (Christopher Monckton)
Nem todo o CO2 emitido pelas atividades industriais humanas permanece na atmosfera. Entre 25% e 50% dessas emissões ao longo do período industrial foram absorvidas pelos oceanos do mundo, impedindo que o acúmulo de CO2 fosse ainda pior.
Mas esse benefício atmosférico teve um preço considerável.
À medida em que a água do mar absorve CO2 ela se torna mais ácida. Isso não significa que os oceanos vão ficar ácidos. A vida nos oceanos pode ser sensível a pequenas mudanças nos níveis de pH, e qualquer queda no pH é um aumento na acidez, mesmo em um ambiente alcalino.
A acidez das águas superficiais globais aumentou em 30% apenas nos últimos 200 anos. A projeção de aceleração da taxa de acidificação para o final do século é ainda maior, com impactos potencialmente catastróficos nos ecossistemas marinhos.
A declaração de Junho de 2009 do Painel de Assuntos Internacionais da InterAcademy (IAP), endossada por setenta academias de ciências ao redor do muno, diz o seguinte:
"A taxa atual de alterações é muito mais alta do que durante qualquer outro evento dos últimos 65 milhões de anos. Essas mudanças na química dos oceanos serão irreversíveis por muitos milhares de anos, e as consequências biológicas poderão durar muito mais." - Painel InterAcademia, 1o. de Junho de 2009.
À medida em que as águas superficiais se tornam mais ácidas, fica mais difícil para a vida marinha como corais e moluscos formarem as conchas necessárias para a sua sobrevivência, e os recifes de corais abrigam mais de 25% de todas as espécies oceânicas. Pequenas criaturas chamadas pterópodos, situados na base da cadeia alimentar oceânica também podem ser seriamente impactados. A degradação de espécies da base dos ecossistemas marinhos poderá levar ao colapso desses ambientes com implicações devastadoras para milhões de pessoas que dependem deles.
O IAP também declarou que, se o CO2 atmosférico alcançar 550 partes por milhão (ppm), seguindo a rápida ascensão atual desde os níveis pré-industriais de 280 ppm, os recifes de coral ao redor do mundo poderão se dissolver.
Refutação básica escrita por Michael Searcy
Atualizado em julho de 2015:
Videoaula relacionada ao assunto Denial101x - Making Sense of Climate Science Denial
Última atualização em 8 de julho de 2015 por pattimer. Ver Arquivos
Translation by claudiagroposo, . View original English version.
Argumento cético...