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All IPCC definitions taken from Climate Change 2007: The Physical Science Basis. Working Group I Contribution to the Fourth Assessment Report of the Intergovernmental Panel on Climate Change, Annex I, Glossary, pp. 941-954. Cambridge University Press.

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O sol é a causa do aquecimento global?

O que a ciência diz...

Nos últimos 35 anos de aquecimento global, o sol apresentou uma ligeira tendência de resfriamento. Sol e clima têm caminhado em direções opostas.

Argumento cético...

“Durante os últimos 100 anos, houve um aumento constante no número de manchas solares, ao mesmo tempo em que a Terra se aqueceu. Os dados sugerem que a atividade solar está influenciando o clima global, fazendo com que o mundo se aqueça.” (BBC)

O sol tem, obviamente, uma influência forte no clima, pois é a fonte de quase toda a energia do clima da Terra. Uma comparação entre sol e clima nos últimos 1150 anos mostrou que as temperaturas estão estreitamente relacionadas com a atividade solar (Usoskin 2005). Todavia, após 1975, as temperaturas aumentaram enquanto a atividade solar mostrou pouca ou nenhuma tendência de longo prazo. Isso levou o estudo a concluir que “durante estes últimos 30 anos a irradiância solar total, irradiância solar de ultravioleta e o fluxo de raios cósmicos não mostraram nenhuma tendência  significativa de longo prazo, de forma que pelo menos este episódio recente de aquecimento deve ter outra causa.”

De fato, várias medições independentes de atividade solar indicam que o sol mostrou uma ligeria tendência de resfriamento desde 1960, durante o mesmo período que as temperaturas globais se elevaram. Durante os últimos 35 anos de aquecimento global, sol e clima têm se movido em direções opostas. Uma análise das tendências solares concluiu que o sol contribuiu para uma ligeira tendência de resfriamento nas décadas recentes (Lockwood 2008).

Figura 1: Mudanças da temperatura global anual (linha vermelha suave) com a média de temperatura de 11 anos (linha vermelha forte). Temperatura do NASA GISS. Irradiância Solar Anual Total (linha azul suave) com a média de irradiância de 11 anos. Irradiância Solar Total de 1880 a 1978 de Krivova et al 2007 (dados). Irradiância Solar Total de 1979 a 2009 do PMOD.

Foster & Rahmstorf (2011) usaram regressão linear múltipla para quantificar os efeitos da Oscilação Sul El Niño (OSEN), da atividade solar e da atividade vulcânica e removê-los dos dados de temperatura de superfície. Eles concluíram que de 1979 a 2010, a atividade solar teve um tênue efeito de resfriamento em torno de -0,014 a -0,023 ºC por década, dependendo do conjunto de dados (Tabela 1, Figura 2).

Tabela 1: Tendência na temperatura global, em ºC/década, das componentes de El Niño (MEI), aerossóis, ou partículas emitidas por vulcões que tendem a refletir de volta a luz do sol (AOD), e irradiância solar (TSI), em cinco diferentes séries de temperatura de 1979 a 2010.

Figura 2: Influência de fatores exógenos nas temperaturas globais nas séries da NASA GISS (azul) e RSS (vermelho). El Niño (a), aerossóis (b) e atividade solar (c).

Assim como Foster & Rahmstorf, Lean & Rind (2008) fizeram uma regressão linear múltipla das séries de temperatura, e concluíram que ainda que a atividade solar seja responsável por 11% do aquecimento ocorrido entre 1889 e 2006, ela responde por apenas 1,6% do aquecimento entre 1955 e 2005, e teve uma pequenina tendência de resfriamento (-0,004 ºC/década) entre 1979 e 2005.

Vários estudos usaram diversas abordagens estatísticas e físicas para determinar a contribuição dos gases estufa e outros efeitos para o aquecimento global, como Foster & Rahmstorf e Lean & Rind. E como estes, também encontraram uma contribuição pequena do sol, especialmente nas últimas décadas. (Figura 3)

Figura 3: Contribuição do sol para o aquecimento global segundo vários artigos científicos que investigaram a atribuição de suas causas.

Outros estudos sobre a influência solar no clima


 Esta conclusão é confirmada por muitos estudos que concluem que enquanto o sol contribuiu para o aquecimento no início do século XX, ele teve pouca contribuição (provavelmente negativa) nas últimas décadas.

  • Elykin 2009: “Nós deduzimos que o recente aumento na temperatura média da superfície da Terra pode ser atribuído à atividade solar no máximo em 14%.”

  • Benestad 2009: “Nossa análise mostra que a contribuição mais provável da forçante solar no aquecimento global é 7 ± 1% para o século XX e desprezível para o aquecimento desde 1980”.

  • Lockwood 2008: “Foi demonstrado que  a contribuição da variabilidade solar na tendência de temperatura desde 1987 é pequena e negativa; a melhor estimativa é de -1,3% e o nível de segurança de 2σ determina uma margem de incerteza de -0,7 a -1,9%.”

  • Lockwood 2008: “Demonstrou-se que as conclusões do estudo anterior, que a forçante solar foi declinante ao longo dos últimos 20 anos enquanto as temperaturas do ar na superfície continuaram a subir, aplicam-se a toda a gama de constantes temporais potenciais para a resposta do clima às variações da forçante solar.”

  • Ammann 2007: “Apesar dos efeitos do sol e vulcões parecerem dominar a maior parte das lentas variações climáticas do últimos 1000 anos, os impactos dos gases estufa dominaram desde a segunda metade do século passado.”

  • Lockwood 2007: “O rápido aumento observado das temperaturas médias globais após 1985 não pode ser atribuído à variabilidade solar, qualquer que seja o mecanismo evocado e não importando quanto a variação solar seja amplificada.”

  • Foukal 2006 conclui que “as variações medidas de espaçonaves desde 1978 são pequenas demais para ter contribuído de maneira apreciável para o aquecimento global acelerado durante os últimos 30 anos.”

  • Scafetta 2006 diz “desde 1975 o aquecimento global ocorreu muito mais rápido do que poderia ser razoavelmente esperado apenas no sol.”

  • Usoskin 2005 conclui que “durante estes últimos 30 anos a irradiância solar total, irradiância solar de ultravioleta e o fluxo de raios cósmicos não mostraram nenhuma tendência de longo prazo significativa, de forma que pelo menos este episódio recente de aquecimento deve ter outra fonte.”

  • Solanki 2004 faz uma reconstrução de 11.400 anos do número de manchas solares usando concentrações de radiocarbono, concluindo que “é improvável que a variabilidade solar tenha sido a causa dominante do forte aquecimento durante as últimas três décadas.”

  • Haigh 2003 diz “dados de observações sugerem que o Sol influenciou temperaturas em escalas temporais decadais, seculares e milenares, mas considerações a respeito de forçantes radiativas e o resultado de modelos de balanço energético e modelos de circulação geral (GCM) sugerem que o aquecimento durante a última parte do século XX não pode ser atribuída inteiramente a efeitos solares.”

  • Stott 2003 aumentou a sensibilidade climática à forçante solar em seu modelo e ainda assim concluiu que “é provável que a maior parte do aquecimento durante os últimos 50 anos tenha sido causada pelo aumento dos gases estufa.”

  • Solanki 2003 conclui que “o Sol contribuiu com menos de 30% para o aquecimento global desde 1970.”

  • Lean 1999 conclui que “é improvável que a relação Sol-clima possa ser responsabilizada por parte significativa do aquecimento desde 1970.”

  • Waple 1999 conclui que há "pouca evidência que sugira que mudanças de irradiância estejam tendo um grande impacto na presente tendência de aquecimento".

  • Frolich 1998 conclui que a “tendência de emissão radiativa solar contribuiu para pouco dos 0,2ºC de aumento na temperatura média de superfície na década passada.”

Vídeo de Peter Sinclair

Translation by Alexandre, . View original English version.



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